É incrível o número de pessoas, no mundo inteiro, que estão
discutindo e revendo a sua forma de viver e encarar a própria vida e o
trabalho. Existe um movimento mundial chamado “Simplicidade Voluntária” que
está ganhando centenas de adeptos a cada dia. É importante ressaltar que “simplicidade”
não significa abdicar da vida moderna, nem da tecnologia moderna, nem do
trabalho e nem do trabalho. Significa fazer uma análise crítica de nossa vida
pessoal e profissional, e ver se não estamos “complicando” demais as coisas,
criando burocracias desnecessárias, criando sistemas e métodos que em vez de
simplificar tornam as coisas e a própria vida mais complexas do que já devem
ser. Muitas vezes nós próprios criamos – muitas vezes até inconscientemente –
coisas que exigem tempo, trabalho, retrabalho, que não são nem essenciais, nem
mesmo importantes para o nosso sucesso, para a qualidade de nossa vida, de
nossos produtos, dos serviços que prestamos. Muitas vezes marcamos reuniões e
compromissos nos finais de semana que poderiam ser feitos durante a semana.
Atolamos nossa agenda com tarefas que poderiam ser feitas de maneira mais simples, rápido e objetiva.
Num mundo complexo como o que viemos, ser “simples” é um
desafio muito grande. É preciso um questionamento diário, constante,
permanente. É preciso que tenhamos consciência de que a tendência natural de
todos nós é a de complicar ao invés de simplificar. Muitas vezes achamos que as
coisas simples são de menor qualidade, o que não é sempre verdadeiro. Muitas
vezes administramos pela “exceção”, criando controles e processos permanentes
para coisas que aconteceram apenas uma ou poucas vezes na vida.
Nesta semana, sugiro que vocês façam essa análise crítica.
Será que não estamos complicando demais as coisas e a vida? Assuma o desafio de
simplificar a sua vida.
Livro: "Motivação & Secesso"
Autor: Luiz Marins
Nenhum comentário:
Postar um comentário