No processo da dor, enfrentamos a angustiosa realidade da perda. Algo está se dissipando e partindo de nós. A tendência maior é ignorar o sofrimento. Ignoramos o que está acontecendo e queremos agüentar firmes e sorrir de qualquer jeito. Nos sentimos abandonados, esquecidos e somos presas fáceis de vícios e qualquer vulnerabilidade emocional.
A vida é um caminho de construções e a todo tempo estamos edificando um novo projeto, seja afetivo, profissional, familiar, pessoal, físico, financeiro ou social. Neste processo não cabe a acomodação, o medo e nem a preguiça e sim a ousadia, coragem e iniciativa. Quando um projeto não dá mais frutos e a perspectiva é nula, cabe a nós tomarmos uma decisão, e toda decisão parte de um corte ou circuncisão que nos leva ao processo da dor, do desapego ou da perda. Muitos sinais são dados até chegar ao luto e o principal deles é a limitação, quando ficamos estagnados toda força de concentração e ação são esgotadas pelo desanimo e insatisfação. Neste momento é muito fácil sofrermos ataques espirituais e a aproximação de pessoas negativas. Portanto não alimente por muito tempo o sofrimento e a dor, solte e se liberte, e abra-se para novas experiências, pessoas, lugares e coisas sem medo do novo. Cultive o amor por si mesmo e alcançará o processo da cura de suas dores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário