Muitas vezes nos sentimos importantes diante de outros, arrumamos desculpas para os nossos fracassos, pelo medo de ficarmos sozinhos passamos a vida toda nos corrompendo, apegados à vontade do outro, frustramos nossos sonhos, roubamos o nosso tempo sem coragem de assumir a própria vida. O medo das mudanças e do novo nos paralisa e ficamos amargos, reprimidos e contrariados, porque não é o que gostariamos de fazer mas por acomodação ficamos como animais famintos a espera de migalhas do outro e com isso nos tornamos como animais raivosos prontos para atacar por ciumes, posse e o medo de perder a falsa segurança do lar perfeito.
Assim o ser humano vai se corrompendo a cada dia, jogando a culpa nos outros, ou condenando todos pelo falso moralismo da familia unida, a qual de união não tem nada, os filhos crescem nessa corrupção e repetem a vida dos pais, fomando assim a maldição de familia que passa de geração em geração.
Por onde começar a mudança? Voltando para nós mesmos, olhando profundamente para o nosso coração e identificando quais os sentimentos que trancamos dentro dele. Partindo de uma reflexão sincera enxergaremos qual a nossa responsabilidade nessa situação e devemos procurar não nos culpar, apenas reconhecer as falhas e os erros, nos perdoar e perdoar os outros, porque a falha foi nossa por ter nos permitido ser corrompidos e não ter a coragem de mudar, e a caridade de libertar o outro para que ele comece uma nova vida, sem ódio ou ressentimento.
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